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Bolsonaro indica almirante para chefiar o Ministério de Minas e Energia

Folhapress

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), escolheu um militar para ocupar o Ministério de Minas e Energia. Na manhã desta sexta-feira, ele anunciou pelas redes sociais o nome do almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior para o cargo.

Este é o 20º nome escolhido por Bolsonaro e o 6º militar a ocupar o primeiro escalão de seu governo.

Com pós-graduação em Ciências Políticas e MBA nas áreas de gestão internacional e gestão pública, o almirante Bento ocupou diversos cargos na Marinha, com comandante-em-chefe da Esquadra e secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, além de ter atuado no exterior como observador de tropas da ONU em Sarajevo e na Croácia.

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O almirante também tem experiência no trato com o Congresso Nacional, tendo atuado como assessor-chefe parlamentar do gabinete do Ministro da Marinha.

Como diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Bento é responsável por comandar todas as unidades científicas e tecnológicas da Força, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha.

Bolsonaro já havia anunciado a intenção de nomear um membro da Marinha para seu ministério, mas foi frustrado em sua primeira tentativa uma vez que o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar, rejeitou convite para assumir o Ministério da Defesa alegando questões pessoais.

Para o lugar de Bacellar, Bolsonaro nomeou o general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva para a Defesa, ampliando o contingente de oficiais do Exército no primeiro escalão do governo. A Secretaria de Governo será ocupada pelo general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz, e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) pelo general da reserva Augusto Heleno, além de o vice-presidente ser o também general da reserva Hamilton Mourão (PRTB).

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A Aeronáutica é representada no governo Bolsonaro pelo tenente-coronel da reserva Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a viajar para o espaço, que vai ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Nesta quinta, o futuro superministro da Economia, Paulo Guedes, disse que sua pasta será formada por seis secretarias especiais, que unificarão as atuais estruturas de Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior.

Em conversa com jornalistas, ele informou que o diplomata Marcos Troyjo vai comandar a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Troyjo é colunista da Folha de S.Paulo. A área deverá incorporar também a Apex (Agência de Promoção das Exportações), hoje subordinada ao Itamaraty.

O empresário Salim Mattar foi confirmado como secretário especial de Desestatização e Desmobilização. Ele deverá integrar a equipe de transição por volta do dia 14, após se descompatibilizar do comando da Localiza, empresa de locação de veículos que ele fundou e na qual atua como presidente do conselho de administração.

Segundo Guedes, o economista Marcos Cintra, formulador do imposto único, comandará a Secretaria Especial de Previdência e Receita Federal e será responsável por tocar duas reformas relevantes no governo Bolsonaro.

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